"Eu também sou vítima de sonhos adiados, de esperanças dilaceradas, mas, apesar disso, eu ainda tenho um sonho, porque nós não podemos desistir da vida."

Martin Luther King

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

demons. demons everywhere. demons inside my head. but i know, i know that karma is by my side. it's alright. it's gonna be all right ma darling...

keep on goin' 














http://www.youtube.com/watch?v=450p7goxZqg&feature=share

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Ninguém tem noção, porque ninguém esteve lá ao lado. Por vezes, o passado torna-se demasiado pesado. E tu queres fugir, sem saber para onde ir. Ficas louco, ficas possuído, ficas brutalmente desesperado ... 

18 Outubro 2013

terça-feira, 26 de novembro de 2013


qual peso pesado saiu de cima de mim. qual depressão ridícula esvaziei de dentro de mim.
se eu não estava bem, é porque cá bem dentro sabia que a culpada também fora eu.
erro meu, esse, se calhar até mais meu ... ou mais do outro lado da ponte. e que interessa? que diferença faz?

não interessa o maior peso da culpa de cada réu. interessa sim, não ser cobarde dos meus próprios atos. e fui. mas não voltarei a sê-lo. não tenho tatuado carpe diem por nada. tenho aqui no pulso para me levantar e relembrar-me do que sou nestes momentos.

eu vou errar. um dia vou errar. eu vou sofrer. um dia vou sofrer. eu vou amar. um dia serei amada!
mas quem nunca se magoou, quem nunca arriscou, é porque nunca viveu algo novo. e eu quero viver. quero viver novos ciclos, novas sensações. quero evoluir.

se agir pelos outros, não vou ser eu. vou fazer mais merda e ficar ainda pior. e sei que sinto lá bem no meu fundo, que também errei. que confiei em palavras envenenadas de quem me manipulava.

fui ingénua. sou insegura. vou ser sempre, mas sempre menos. e quero melhorar.
quero saber se vale a pena mais uma vez, mesmo depois de tudo e todos dizerem-me que não, que não vale a pena Gepeta. para saber que no final da história tudo fiz para puder dar certo.

só agora, se pensar e agir por apenas meus instintos, sem medo de falhar e sofrer, é que poderei saber
se errei ou se ainda bem que não desisti.

sinto lá bem no fundo, que nele posso confiar. agora vamos ver.

vamos rezar.

   Noites condenadas. Atitudes geladas. Mentes mudadas.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Íris de Vidro



é uma dor constante. e as palavras saem sufocadas, esgotadas...
de tanta lágrima escorrida, marés se formaram, 
a partir de lagos gelados que se esvaziaram.

não sei o que sinto. não sei porque minto.
esta menina querida, que tanto ouvem falar,
tem sempre algo a dar,
ou um sorriso a falsificar.

é uma máscara. venenosa. poderosa.
não te queiras prender a ela.
pois eu fi-lo. 
escondi no meu próprio sangue,
o suor,
o medo,
a frieza, 
e toda a tristeza.

por fora é tudo felicidade.
é tudo sorrisos de bondade,
amor e ingenuidade.
as sardas fora expressam as gargalhadas, por dentro, leiloadas.
os olhos escondem as marés, nunca com ninguém partilhadas.
o peito bombeia a saudade nunca antes saciada.

e a minha infelicidade apenas reflecte a puta da realidade.

que mais fazer?
já nem penso correto.
mas eu estou bem. 
não percebo.

não me morreu ninguém,
presentemente.

ninguém me tratou mal,
presentemente.

ninguém me abandonou, 
actualmente.

a questão, não é o agora. é o passado.
e nesse, ninguém mente.

foi duro. é duro. ainda transporto essa corrente, para medos futuros, cobardemente. 
de futuros casamentos,
e de seus desalentos.
de futuras discussões lerdas,
trazendo atrás suas perdas.
de futuras infelicidades,
movidas pelas saudades.
de promessas feitas à pressa,
que a ninguém depois interessa.


obrigado meu sangue venenoso por me dificultares mais uma vez este meu caminho.
caminho que a cada dia construo,
com suor, garra, amor e determinação.
caminho que a cada dia mais me faz ver a luz e 
chorar de alegria, 
por puder ver tudo com olho mais maturo.

mas mesmo com o facto de tu me permaneceres ausente, 
consegues transformar toda a merda,
no meu presente.








«A sua postura e desalento poderão ser os principais inimigos de uma evolução.»


Como é que se pede silêncio sem falar? Dando o exemplo. Fica a dica.
http://bobisnothing.com/part.php?id=66
«Only you can stop the pain.»

The worst pain you could ever feel, is the pain of feeling alone.


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Podemos morrer ambos na mesma batalha, mas serei a última a morrer.
Graças aos teu ódio, meu sangue venenoso, tornei me mais forte ... 



Se nem um único dia te li, como queres que escreva sobre ti?

domingo, 18 de agosto de 2013




Faz hoje uma semana que a virgem maria deixou de ser santa, para abrir a pestana e levantar a chama. 





Mesmo ferida, sempre erguida. 

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Anjos e Demónios, parte I


quando és demasiado santa, lixam-te e desejas ser mais vingativa, mais dura, mais cabra.
mas quando assim te tornas, os teus remorsos apoderam-se de ti, pois o teu corpo sabe que essa não és tu.
é um ciclo venenoso. uma constante batalha na tua cabeça.

que fazer? ser eu? fazer merdas e afins? para depois arrepender me no fim?

ou é melhor colocar o travão, para colocar de vez os pés no chão?

ai cabeça minha, dai-me tréguas 

que já não aguento mais esta confusão ...


Livro Aberto













sou letras, sou corpo.
elas sim preenchem meu todo.
não as paixões vazias, 
os laços de sangue outrora rasgados
pelo mal, ódio e amor.
não essas noites quentes de suor, sexo e paixão.
não, sou apenas letras,
um livro aberto,
sempre pronto a ser descoberto.

dá-me um minuto de atenção.
dá me um pouco de leitura.
lê-me.
consegues ver o que sinto dentro de mim?
esta força, esta ligação...
paixão?
nem sei, não quero saber.

agora, é tempo de nada crer...

sou poesia?
ou serei caminhos perdidos pelas terras nuas,
cobertas do pó e chamas das nossas esperanças?
ou serei um obrigado sincero,
por cada sorriso rasgado desse teu ar
infantil, genuíno, fatal
que um dia conheci nas ruas?

nem sei, agora é tempo de viver ...

vivo. vivo cada instante que me percorre o corpo.
desde a alma, à essência.

por isso, permaneço aqui sentada,
vendo e desvendando esse teu sorriso escondido,
atrás de medos, superstições e memórias
de bandido.

vamos. vamos juntos. vamos ler. vem.

somos todos um livro aberto,
a diferença é que nem todos sabem ler,
aquilo que escrevo, aquilo que digo,
aquilo que sinto, aquilo que sorrio,
por aquilo que tremo, por aquilo que sonho,
por aquilo que escrevo,
num só dia contigo.

vem meu amor, vamos abrir aquela paixão,
vamos sair da escuridão.

vamos ler. 


sábado, 20 de julho de 2013



Never make a woman cry. Cause once you do,


 she'll  be gone forever ... 

                                    

domingo, 23 de junho de 2013

sábado, 22 de junho de 2013

Um dia, ela viu uma floresta inteira esquecida.
Um dia, ela sonhou lá ir.
Um dia, ela concretizou o seu sonho.
Esse dia, será hoje...

E foi (:


sexta-feira, 21 de junho de 2013

Gato vadio

Gato vadio
que vagueias pelas tuas perdidas estradas
e ruas
e caminhos esvoaçados 
pelo vento, pela ruína, 
pela fúria, 
pela raiva,

pelas esperanças esquecidas ... 

o quão frustrante é o teu passo,
desconfortante a meus olhos,
que me esfaqueiam a alma
e o meu sangue,
agora velhos,
pobres.

as tuas ruínas te perseguem,
agora, 
para todo o sempre.
essas que te perseguem nos teus pesadelos, 
quando deveriam ser os nossos sonhos.
juntos vivendo,
juntos percorrendo nossas utopias maiores,
juntos amando o mundo,
as pessoas,
as rosas,
o sol,
a lua,
o nosso mar.

aquela praia chama-te.
as suas àguas caem
devagar, solenemente
do início dos teus olhos, 
pois seu fim eu nunca os encontrei.
olhos vidrados pela dor,
pelo arrependimento,
pelas águas, essas que gritam por um passado glorioso.

cheio de dor,
nem tu, meu gato vadio,
o sabes que carregas a teu peso.
sufocando-te o pensamento, 
sufocando-te essa tua alma negra,
agora suja,
outrora iluminada.

continuas o teu caminho, 
sem saber bem onde esse te levará.
apenas o destino se encarregará
de tal trabalho,
o de encaminhar-te para o nosso refúgio,
refúgio de antes de tudo
  (aquela nossa praia ... )
bem antes de tudo o que se intrometeu entre 
nós, 
meu gato vadio ...

passas pela esquina da estrada,
rua apedrejada de sonhos esquecidos
tu pisas, 
com cobardia,
com tristeza.
dobras o candeeiro que se debruça sobre ti,
nem lhe olhas,
a sua luz nem tu queres ver,
pois não queres ver a tua verdadeira Escuridão,
à luz da razão.

passas a estrada. 
tudo silêncio. tudo vazio. 
tudo o que vivemos, todas as lágrimas partilhadas,
todos os risos doados,
todos os pensamentos partilhados,
todo o sangue glorioso esbarrado nos nossos peitos,
tu te lembras.

tu te lembras
de todo o nada.

oh meu gato vadio,
está quase, quase ...
um pássaro acompanha-te nessa tua viagem ao passado.
tu afugenta-lo sem piedade.
ele tão puro, tão inocente, tão intocável. 
como uma simples criança,
criada por ti, desejando apenas o teu amor e ternura.
esse pássaro, foge então de ti,
devido a tal tamanha maldade cometida
por ti.

chegas à praia,
a que fora nossa outrora.

sentes a areia escorrer-te por entre os dedos 
dessas tuas mãos negras,
    [ou patas, já nem eu sabendo bem o que tu és, já nem eu sabendo bem em que animal te tornas ...]  
cobertas de tanto pêlo que te esconde 
esse teu verdadeiro Eu.

o salgado do mar entra-te nesse teu ar,
tua visão apura-se,
tuas memórias ganham vida.
os risos, os abraços, as corridas desenfreadas, as leituras, os passeios, as rosas, as florestas, o nosso mar,
os beijos de ternura que me davas, a esta criança agora esquecida e espezinhada que tu enraizaste, 
   eu.

as forças de um bem maior, 
um bem partilhado por nós.
esse nosso sangue puro,
de uma outra raça ...
da nossa raça. minha. tua. nossa!

porquê ...

o mar chama-te.
lembras-te quando me disseste que eu era tudo o que tinhas? 
todo o teu tudo era eu.
e para quê? 
para no final deixares esse Tudo teu deslavado em lágrimas e porquês?

para quê? porquê?

é hora. 
paras uma última vez. 
relembras-te do nosso último momento,
do nosso último adeus, 
depois de tantos outros reencontros.

à chuva, sobre o nosso guarda-chuva negro, 
me deixas agora nestas minhas memórias,
para partir para a tua busca, 
busca essa maquiavélica,
diabólica, 
que me percorre ainda meus medos
e saudades de ti, meu Sangue Venenoso.

partes agora ao mar, 
se calhar, 
para todo o sempre.

deixo-te um último adeus.
sobre esta chuva que me cai agora,
te deixo em paz,
meu gato vadio.

parte.
parte agora por esses mares longínquos da minha memória,
da minha nostalgia, 
da minha melancolia, 
da minha saudade estúpida e injusta de ti!
parte meu cobarde...

adeus meu gato vadio. 
adeus,  

Pai.





terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

a diversus meridiem.




por muito que todo o mundo te odiasse,
por muito que ninguém visse a bondade que carregavas 
no teu rosto, 
a teus ombros ...
eu vi tudo
e todo o nada.

foste me muito. do meu sangue
sempre serás.
sempre me foste aquela estrela
que sempre me guiava
para o bem 
e para a paz.

mas terrível destino
pousou o fatalismo.
e nossa complementaridade 
se destruiu.

brilhavas ainda mais, 
para mim,
só para mim 
e para o meu caminho. 
mas guiavas-me agora 
de uma total maneira distante

fria...
apagada...
sombria...
eras agora um diferente absoluto. 

guiavas-me agora
para o Mal.

e mesmo assim,
mesmo depois de tudo
mesmo depois de tanto teu brilho
me ter cegado a alma e o espírito
eu acreditei e acredito em ti,
meu sangue envenenado.

mesmo assim,
vejo ao fundo da Esperança
um riacho da tua bondade,
e oiço os gritos desesperados da tua tamanha infelicidade...

é pena teres desitido, teria sido uma história tão bonita.
a história de um mais verdadeiro amor, entre seres da mesma raça,
entre seres desencontrados, 
que um dia, 
mais tarde, 
se voltaram a reencontrar, 
e esse amor,
para depois na felicidade,
nunca mais se afastar ... 

tenho pena. custa muito.
custou-me muito. 
custa-me

saber que a estrela que outrora me dera luz, vida e esperança
era agora a razão
era agora a luta, o lutador

os sete ventos e marés correndo contra mim
agrestes a tudo e todos,
sedendentos apenas 
pelo meu 
fim...

é terrível,
que o brilho daquela minha estrela
querida, 
tenha mudado.

é terrível que essa estrela 
criadora do meu celestial caminho
tenha mudado, desistido...

e que a favor, lutava agora
meu

terrível destino ...