"Eu também sou vítima de sonhos adiados, de esperanças dilaceradas, mas, apesar disso, eu ainda tenho um sonho, porque nós não podemos desistir da vida."

Martin Luther King

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Ninguém tem noção, porque ninguém esteve lá ao lado. Por vezes, o passado torna-se demasiado pesado. E tu queres fugir, sem saber para onde ir. Ficas louco, ficas possuído, ficas brutalmente desesperado ... 

18 Outubro 2013

terça-feira, 26 de novembro de 2013


qual peso pesado saiu de cima de mim. qual depressão ridícula esvaziei de dentro de mim.
se eu não estava bem, é porque cá bem dentro sabia que a culpada também fora eu.
erro meu, esse, se calhar até mais meu ... ou mais do outro lado da ponte. e que interessa? que diferença faz?

não interessa o maior peso da culpa de cada réu. interessa sim, não ser cobarde dos meus próprios atos. e fui. mas não voltarei a sê-lo. não tenho tatuado carpe diem por nada. tenho aqui no pulso para me levantar e relembrar-me do que sou nestes momentos.

eu vou errar. um dia vou errar. eu vou sofrer. um dia vou sofrer. eu vou amar. um dia serei amada!
mas quem nunca se magoou, quem nunca arriscou, é porque nunca viveu algo novo. e eu quero viver. quero viver novos ciclos, novas sensações. quero evoluir.

se agir pelos outros, não vou ser eu. vou fazer mais merda e ficar ainda pior. e sei que sinto lá bem no meu fundo, que também errei. que confiei em palavras envenenadas de quem me manipulava.

fui ingénua. sou insegura. vou ser sempre, mas sempre menos. e quero melhorar.
quero saber se vale a pena mais uma vez, mesmo depois de tudo e todos dizerem-me que não, que não vale a pena Gepeta. para saber que no final da história tudo fiz para puder dar certo.

só agora, se pensar e agir por apenas meus instintos, sem medo de falhar e sofrer, é que poderei saber
se errei ou se ainda bem que não desisti.

sinto lá bem no fundo, que nele posso confiar. agora vamos ver.

vamos rezar.

   Noites condenadas. Atitudes geladas. Mentes mudadas.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Íris de Vidro



é uma dor constante. e as palavras saem sufocadas, esgotadas...
de tanta lágrima escorrida, marés se formaram, 
a partir de lagos gelados que se esvaziaram.

não sei o que sinto. não sei porque minto.
esta menina querida, que tanto ouvem falar,
tem sempre algo a dar,
ou um sorriso a falsificar.

é uma máscara. venenosa. poderosa.
não te queiras prender a ela.
pois eu fi-lo. 
escondi no meu próprio sangue,
o suor,
o medo,
a frieza, 
e toda a tristeza.

por fora é tudo felicidade.
é tudo sorrisos de bondade,
amor e ingenuidade.
as sardas fora expressam as gargalhadas, por dentro, leiloadas.
os olhos escondem as marés, nunca com ninguém partilhadas.
o peito bombeia a saudade nunca antes saciada.

e a minha infelicidade apenas reflecte a puta da realidade.

que mais fazer?
já nem penso correto.
mas eu estou bem. 
não percebo.

não me morreu ninguém,
presentemente.

ninguém me tratou mal,
presentemente.

ninguém me abandonou, 
actualmente.

a questão, não é o agora. é o passado.
e nesse, ninguém mente.

foi duro. é duro. ainda transporto essa corrente, para medos futuros, cobardemente. 
de futuros casamentos,
e de seus desalentos.
de futuras discussões lerdas,
trazendo atrás suas perdas.
de futuras infelicidades,
movidas pelas saudades.
de promessas feitas à pressa,
que a ninguém depois interessa.


obrigado meu sangue venenoso por me dificultares mais uma vez este meu caminho.
caminho que a cada dia construo,
com suor, garra, amor e determinação.
caminho que a cada dia mais me faz ver a luz e 
chorar de alegria, 
por puder ver tudo com olho mais maturo.

mas mesmo com o facto de tu me permaneceres ausente, 
consegues transformar toda a merda,
no meu presente.








«A sua postura e desalento poderão ser os principais inimigos de uma evolução.»


Como é que se pede silêncio sem falar? Dando o exemplo. Fica a dica.
http://bobisnothing.com/part.php?id=66
«Only you can stop the pain.»

The worst pain you could ever feel, is the pain of feeling alone.